Entenda a tributação para Supermercados e quais impostos a pagar
Aprenda o que é a tributação de supermercados, quais são os principais impostos que eles devem pagar, e como reduzir a carga tributária e otimizar o planejamento fiscal do seu negócio.
Você sabe quais são os principais impostos que os supermercados devem pagar? E como escolher o melhor regime tributário para o seu negócio?
Essas são questões fundamentais para a gestão financeira dos supermercados, sendo assim, a tributação impacta diretamente na lucratividade e na competitividade do setor.
Neste artigo, vamos te explicar o que é a tributação de supermercados, quais são os principais impostos que eles devem pagar.
Por fim, mostraremos como reduzir a carga tributária e otimizar o planejamento fiscal do seu negócio.
Ficou interessado? Então continue lendo e confira as nossas dicas!
O que é a tributação de supermercados e por que ela é importante para a gestão financeira do negócio?
A tributação de supermercados é o conjunto de normas e obrigações fiscais que os supermercados devem cumprir perante os órgãos públicos como:
- Receita Federal;
- Secretarias Estaduais da Fazenda;
- Prefeituras Municipais.
Portanto, envolve o pagamento de:
- Impostos;
- Taxas;
- Contribuições sobre as receitas;
- Lucros;
- Folhas de pagamento;
- Propriedades;
- Operações comerciais dos supermercados.
A tributação de supermercados é importante para a gestão financeira do negócio porque ela representa uma parcela significativa dos custos operacionais dos supermercados.
Além disso, também impacta na:
- Formação do preço de venda dos produtos;
- Margem de lucro do negócio;
- Competitividade do mercado;
- Conformidade legal do empreendimento.
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Quais são os principais impostos que os supermercados devem pagar?
Estar em dia com o pagamento dos impostos é fundamental para o sucesso do seu negócio.
Entenda abaixo quais e como cada funciona:
- PIS e COFINS: Contribuições federais sobre o faturamento bruto dos supermercados.
Alíquotas variam conforme o regime tributário: 0,65% e 3% no cumulativo ou 1,65% e 7,6% no não cumulativo.
- CSLL: Contribuição federal sobre o lucro líquido dos supermercados.
Alíquota muda conforme o regime tributário: 12% no Lucro Presumido ou 9% no Lucro Real.
- IRPJ: Imposto federal sobre o lucro líquido dos supermercados.
Alíquota altera segundo o regime tributário: 15% no Lucro Presumido ou no Lucro Real, mais 10% sobre o lucro que exceder R$ 20.000,00 por mês.
- ICMS: Imposto estadual sobre as operações de compra e venda de mercadorias pelos supermercados.
Alíquota altera com o estado e o tipo de mercadoria: 7%, 12%, 18% ou 25%.
Em alguns casos, há o ICMS-ST, recolhido antecipadamente pelo fabricante ou distribuidor.
Como reduzir a carga tributária e otimizar o planejamento fiscal dos supermercados?
Para reduzir a carga tributária e otimizar o planejamento fiscal dos supermercados, é preciso seguir algumas recomendações, tais como:
- Escolha o regime tributário mais vantajoso para o seu negócio, considerando o faturamento, o lucro, as despesas e as características do seu setor.
Os supermercados podem optar pelo Simples Nacional, pelo Lucro Presumido ou pelo Lucro Real, cada um com suas vantagens e desvantagens.
- Use os créditos tributários disponíveis, como PIS, COFINS e ICMS, para abater ou compensar os impostos a pagar com outros tributos.
- Controle e organize as notas fiscais de entrada e saída, verificando a correção dos dados, dos impostos e das possíveis divergências ou inconsistências.
- Utilize um software de gestão fiscal que facilite o cálculo e o recolhimento dos impostos, a emissão das notas fiscais eletrônicas.
Além disso, haverá a geração dos arquivos fiscais e a integração com os sistemas contábeis e financeiros.
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